Maxi Priest - Fields of Gold

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sendo assim, Já morei aí também.



O mesmo caminho todos os dias, o mesmo horário, as mesmas pessoas, a mesma casa, o mesmo cheiro, a mesma cadeira, o mesmo espelho. Era tudo tão cotidiano que passava despercebido, pois parecia sem importância e incapaz de provocar alguma admiração e/ou falta.
E de repente(explosão) todos os mesmos e mesmas se perdem e passam a compor uma saudade - esta sim gigante e perceptível, até demais – que nos traz o desejo de viver tudo de novo, até aquela placa que no caminho de casa fazia prestar atenção na sua combinação entre letras e cores, mas que não representava nada demais, hoje, aqui de longe – e que esse longe abranja calendários e rodovias – representa a falta de ter a certeza que depois de olhar algumas letras coloridas e virar na outra esquina, chegaria em casa.
Algum dia me disseram que a sua casa é aonde habita o seu coração, mas esqueceram de terminar dizendo que o seu coração é aonde habita a sua saudade. E quem sabe você não andou morando naquele porta retrato da sua estante?
B. Soares

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Vez em quando, não cabe em mim.

Não é fácil falar disso. Eu diria que lembrar é inevitável. Mas eu gosto de lembrar, gosto de mantê-lo vivo. Não era um contato diário e o apego não era tão grande. Mas a sensação de saber que existia, mesmo de longe,era gostosa, fazia bem. Lembro-me perfeitamente, do chochilo com a rede balançando, das unhas limpinhas e da pele bem cuidada. Quando comia, a comida ia até a boca lentamente, com as mãos um pouco tremulas, se sentava com a gente aos sábados. Andava a cidade inteira, passeando. Até dançar, ele dançava. Me deitei poucas vezes em seu colo, ele não dava muito espaço nem muito chance para isso, tinha as suas manias. Mas sequer uma vez eu me esqueci de pedir a bênção a ele, todas as vezes que o via. Ele respondia com a voz baixinha e com um semblante satisfeito. Sabia ser muito gentil e vez em quando meio frio, mas uma coisa que eu aprendi: ser integro sem que o humor interfira nisso.
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Não vou detalhar a sua partida, direi apenas que ainda ouço os seus últimos suspiros e a oração da minha avô na cabiceira da cama. Não faz muito tempo, e eu ainda não me acostumei com a idéia do: "Nunca mais". Não quero dizer que ainda não aceitei, quero dizer que "nunca" o subconsciente não entende, e que quando se tem saudade, ele entende que cedo ou tarde ela será saciada. Sinto saudade, da sensação de tranquilidade de vê-lo deitado na rede da vovó e de uma vez ou outra tomando café domingo depois da igreja. Sinto saudades de saber que você existia em carne e osso e de saber que estava ali, bastava. Era tão forte você. A vovó te adorava, vez em quando uma xatiação aqui e outra ali, mas sempre te cuidava com muito amor.
Todos os dias, em algum pedaço do meu dia, lá esta você me enchendo de saudade.
Você vive no meu coração, e que aperto você me faz sentir as vezes. Acho que você continua a crescer nele.
J.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Parabénszinho :)



Quando me diziam que tamanho não é documento, achava que não passava de um senso comum pra justificar uma diferença entre “alguéns”. Mas hoje, eu percebo que não se mede nada por possuir tamanho desigual.
Percebo por um nome tão pequenininho para uma pessoa tão pequenininha que tem a importância e faz uma diferença ENORME.
Sempre no seu sorriso rosinha que parece ter tirado lá do cantinho do arco – íris, ela chega quietinha, mas sabe se que ela está ali, e isso basta.
Com as suas piadinhas, que até conseguem arrancar algumas risadinhas, ela vai enchendo o ambiente no qual se encontra.
Comenta também suas musiquinhas, que de tão bonitinhas, chega – se a quase arrancar alguma tristezinha quando se ouve.
Mas como tristeza não combina com você, paro esse comentário por aqui.
E tudo assim, pequenininho, no diminutivozinho pra tentar representar nem que seja um pouquinho esse sentimentozinho que jamais se incluirá nos diminutivos por que ele só cresce, cada vez mais. E já que não existe: eu amozão vocêzinha, invento agora, só pra você,
Parabéns Mayllinha.
Te amozão, ♥
Bárbara S.