Maxi Priest - Fields of Gold

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Quem?

Explico, digo novamente, se preciso até desenho. Soletro um nome de sete letras. Volto atrás, mudo de opinião, mas a palavra certa me foge a boca. Então deixo pra depois. Retorno e procuro a solução que não se encontra em nenhum lugar. Mas mesmo assim sigo em frente, talvez um dia eu saiba. Não se encaixa no bonito e é mais nobre do que o feio. Talvez o constante não saber ou a resposta que muda a cada instante...
É tudo que ocorre quando alguém dirige a simples e devastadora pergunta: Quem é você?

Bárbara S.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Caçadores, lobos e eu, 14 anos.

A diferença é que agora, é indiferente. O problema ainda maior é que agora da vontade de cuspir, da nojo. De repente, os caçadores contraditórios que viram lobos, que ora caçam, ora são vítimas maldosas, fantasiam armadilhas de paz. Nem mais a falta de educação dos menos favorecidos, consegue ser tão escura para esconder que, faz tempo que as coisas andam fora do lugar. As vendas começaram a ser arrancadas pelo cansaço, calos nos pés. As musicas ao ar livre, o dia inteiro, todos os dias não agradam, não divertem, divulgam o que ninguém quer ouvir. Nas rodinhas em uma mesa de bar, lamento. Em todos os lugares, esquinas e edifícios, cabeça baixa, porque se olhar para cima não acha, não encontra. O que incomoda é não querer o início mais uma vez. O que incomoda é não saber fazer outra vez. O fardo é algo que nem pesa, que não se tem, foi tudo para algum lugar, alguns dizem que foi para um local grande, bonito e com ar-condicionado. As vezes acho que esquecem de abrir as janelas, de olhar um pouco mais adiante.
E sem carro, sapatos, roupas, comida, cama, remédios, andamos até lá para o terno e a gravata sentar. Parar.
O meu professor disse que a culpa é da historia.
Mas, permita-me: quem faz a historia?
J.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Eu não sou a forma.



Vou me transformar em abstrato.
Tomar a forma que quiser e estar aonde entender que seja melhor. Fazer sentido apenas para mim, ou não ter sentido algum. Serei onipresente, criarei asas e que a onisciência passe longe de mim, pois a grande graça está no não saber. E assim ser a minha intérprete principal.
Enquanto isso não se torna real, continuo aqui, lá.. não no lugar aonde quero mas no qual eu tenho que estar.
B. Soares.